sábado, 12 de março de 2011

O que é cibercultura

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

The machine is us


GRUPO SOMOS NÓS
Alessandra da Silva Coelho
Ana Carolina Maia
Marli Reis


Flexibilidade do texto

O vídeo começa mostrando a construção de um texto com a utilização da tecnologia do papel, lápis e borracha. Ele mostra as dificuldades para alterar o texto no papel. Escrever, apagar, reescrever: a repetição dessas ações quase destrói o papel.

Com o texto eletrônico, as alterações são fáceis. Escrever, apagar e reescrever não é nem um pouco doloroso. Os trechos podem ser transportados de uma posição para a outra. Somos até estimulados a experimentar várias disposições diferentes para as idéias que queremos expressar.

HTML- Conteúdo e forma

A “Grande Rede” (ou, para simplificar, a “web”) funciona como uma grande máquina, que pode ser acessada por diferentes computadores e que disponibiliza, para todos a ela conectados, textos dentro de textos – os “hipertextos”. O conteúdo e a forma das mensagens se fundem por meio de padrões como os das linguagens HTML e XML. Os textos contêm interligações, formando redes com textos dentro de textos.

Conteúdo de fácil acesso

Os programas de busca como o Google permitem que conteúdos sejam encontrados a partir de pesquisas simples, que não requerem conhecimentos técnicos específicos: basta digitar palavras em uma caixa de texto e o programa vasculha a web em busca de textos que contenham as palavras digitadas.

Compartilhamento de informações

Todo esse ambiente favorece a troca de informações. A web é uma grande máquina em expansão constante. A cada instante, a cada segundo mesmo, zilhões de informações são trocadas pela internet. Pessoas e programas de computador em constante comunicação, compartilhando idéias e pensamentos. Todos cada vez mais próximos e influenciando-se mutuamente, a ponto de podermos de fato afirmar, como o título do vídeo explicita, que a A Máquina somos Nós.
"A cibercultura expressa uma mutação fundamental da própria essência da cultura." Pierre Lévy

O ensino da gramática






GRUPO SOMOS NÓS

Alessandra da S. Coelho
Ana Carolina Maia
Marli Reis





Já é hora de termos uma relação estreita com a nossa língua. Na maioria das escolas brasileiras, o ensino da língua materna se resume a normas gramaticais. Para dominar a língua, o aluno precisa decorar uma infinidade de regras. O ensino “gramaticalista” promove insegurança e opressão, e o aluno passa a falsa imagem que não sabe nossa língua.
O importante é comunicar. Precisamos mudar esta visão atrasada de que para dominar uma língua, precisamos decorar suas regras gramaticais. A língua é um meio de comunicação vivo e está em constante mudança, enquanto a gramática é só o esqueleto que dá suporte, mas não anda sozinha. De que adianta uma pessoa que sabe regras de acentuação e ortografia, mas que não sabe se comunicar com eficiência?

Blogs na Educação









GRUPO SOMOS NÓS

Alessandra da S. Coelho
Ana Carolina Maia
Marli Reis

TRABALHAR COM UM BLOG NUMA DISCIPLINA DA “GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA”

Um blog pode assumir a forma de um diário, jornal, página de novidades, ou links para outros sites. De uma perspectiva de educação, a disponibilidade e facilidade de uso dessa ferramenta torna a criação de blogs em sala de aula uma atividade viável e um meio para que os professores se comuniquem com outros professores. Blogs proporcionam um espaço de comunicação que professores podem utilizar com os alunos sempre que há no currículo uma necessidade de desenvolver a escrita, compartilhar idéias e refletir sobre o trabalho a ser realizado em sala de aula.
Blogs podem criar um ambiente de aprendizagem que transcende o ambiente escolar, facilitando e enriquecendo o processo de ensino/aprendizagem. Os blogs são:
  • Altamente motivadores para os alunos;
  • Oportunidades para exercitar a leitura e a escrita;
  • Meios eficazes de colaboração e discussão;
  • Portais para a criação de uma comunidade de aprendizes.
Através da criação de um blog, os alunos podem participar de atividades de aprendizagem cooperativa que os levam a retransmissão de resultados de pesquisas, idéias ou sugestões. Blogs são espaços reflexivos, reativos e colaborativos.

Os sem-grupo!!!

http://charges.uol.com.br/2004/10/04/classicos-professoras-cantam-asereje/


Para encerrar nossas postagens, que tal compararmos as duas charges acima?

Na primeira, vocês verão a realidade através dos olhos das professoras da rede pública. Na segunda charge, poderão verificar o que ocorre como consequência deste olhar.

Será que podemos mudar esta realidade? Vale a pena "pegar o diploma" e aprovar todos os alunos sem nos preocuparmos se eles estão ou não aprendendo? Será que o resultado abaixo realmente nos agrada?


Não é apenas uma remuneração digna que os docentes merecem: boas condições de trabalho também são apreciadas. É importante que nunca deixem de estudar: a formação continuada é essencial para o bom desenvolvimento de nossas atividades.

Os sem-grupo!!!



Enquanto isso...

Após falarmos sobre as maravilhas de fazermos parte da "máquina" (v. postagem anterior, sem título), algo nos chama de volta à realidade presente em alguns locais deste mundo: a marginalização do ser humano.

Ora, em um país onde tantos ainda morrem acometidos por doenças de fácil solução ou mesmo à espera de cuidados médicos em hospitais do governo (porque carecem de dinheiro para pagar um plano de saúde privado decente e remédios), nada mais natural do que encontrarmos pessoas que nunca viram ou acessaram a internet.

"E-mail? O que é isto?"


"Nós somos a máquina"

Web 2, espaço virtual, onde, o ser humano, através de várias linguagens, revela seus pensamentos, através de diversos falares. Com liberdade de expressar: diferentes conteúdos, sem preocupação com a forma; de construir valores, sem preocupação com a ética; de formar opinião, sem compromisso com ideologias.

Assim, sentimentos, aspirações, sonhos, certezas, dúvidas e enganos viajam através do mundo, tecendo redes de informações, unindo pessoas que se identificam com os conteúdos apreendidos e os recriam, tornando a máquina mais complexa, mais rápida, com mais informação.
Ao pensar no poder da literatura, na importância que tem na formação da personalidade, é necessário refletir sobre o que esta sendo assistido e compartilhado no espaço virtual.
Muito se fala a respeito da questão da autoria na rede. Ora, se todos fazemos parte da máquina, se todos nós somos a máquina, o conceito de autoria individual começa a perder seu espaço, cedendo lugar a enciclopédias virtuais criadas e constantemente atualizadas pelos próprios usuários, bem como a disponibilização de textos integrais em formato digital pelos próprios autores e escritores (http://www.paulocoelho.com.br/port/index.html).
Afinal, neste mundo digital e globalizado, organizado em teias de relações interpessoais, onde termina o "eu" e começa o "outro"? Como poderíamos definir "o que é de um" e "o que é do outro" em documentos colaborativos escritos por vários autores ou mesmo softwares desenvolvidos por equipes de engenheiros e designers?
Hoje vemos adolescentes e jovens lendo variados livros em seus PCs, discutindo assuntos em sites. Precisamos quebrar o paradigma de que a leitura só é boa, ideal, em livros de papel. As novas gerações veem o mundo de outra maneira e a escola precisa participar desse "nosso mundo".
Por que não buscar a informação na rede? Já ultrapassamos o tempo em que pesquisas eram feitas a partir de livros antigos, guardados em uma grande biblioteca. Hoje, a tecnologia nos permite o armazenamento destes e de tantos outros dados em uma rede digital, onde todos estamos conectados o tempo inteiro, assim como em pequenos dispositivos eletrônicos, como o Kindle (http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1342232-6174,00.html ).

A informação está a todo instante ao nosso alcance. E ela não é estática. A informação da atualidade encontra-se em constante mutação. Como bem diria Raul Seixas, uma "metamorfose ambulante" (http://www.youtube.com/watch?v=eyMfDcP79Js).
A Educação não deve ser pensada de outra forma: de acordo com vários autores e pensadores, entre eles Nietzsche, a educação deve ser um processo contínuo que permita ao indivíduo construir, desconstruir e reconstruir conhecimentos. Desta forma, entendemos o ensino da Língua Portuguesa no contexto que ora nos cerca: devemos aliar a tecnologia, na medida do possível, aos conteúdos indicados pelos PCNs.
A dualidade do nosso mundo: o novo e o antigo podem coexistir!!!